Como crianças corríamos nas areias da praia,
brincávamos, jogávamos água e o tempo
passava assim: sereno, quase imperceptível.
Como crianças pedíamos ao sorveteiro
um sorvete de abacaxi, menino e menina
corriam aqui e ali e a felicidade era ímpar.
Como crianças amávamos sem amanhã,
sem obrigação, livre, soltos, como o beijo
da água na areia e se desfaz involuntariamente.
Como crianças conhecemos o Rio de Janeiro
e descobrimos que o dedo e a voz de Deus
fizeram poesia, magia no mundo
no momento da criação.
Elaine Oliveira
* Para os meus lindos: Léo e Carol
Nenhum comentário:
Postar um comentário