Todos os dias eu o vejo, movimentos lentos, pois é deficiente físico. É um cuidador
de flores, planta, cuida, tira as ervas daninhas e enfeita o espaço onde trabalhamos. Fico imaginando que as pessoas passam por ele e não o veem, passa imperceptível,
como se não fosse ninguém...será que também não veem o jardim que ele planta? Não importa, continua o seu trabalho dando lições diárias de vida, pena que os corações estejam tão entristecidos, tão amargurados, preocupados com suas próprias dores, incapazes de enxergar um palmo diante do seu nariz.
Elaine Oliveira