Detalhes tão pequenos de nós dois

Detalhes tão pequenos de nós dois



domingo, 16 de novembro de 2008

Que juventude é esta? ( Elaine )


Sinto saudades um dia...
aquela saia comprida naquele jeito de menina,
que passava, que sorria, que sonhava, que poesia
existia em suas tranças, duas tranças de menina,
quanto segredo escondia e eu escondido sonhava
tanto sonho de menino!

Hoje, algum tempo depois,
encontro-me a observar,
as saias compridas já curtas,
tão curtas vêm mostrar
pernas roliças que ontem, ficava a imaginar.

A poesia transformou-se
no verbo chamado ficar
hoje aqui, ontem ali,
o tempo veio mudar,
namoro não mais existe
só atos sem emoção,
até nas canções o amor
ficou sem entonação
e a juventude que ontem
inocente passeava,
hoje que triste verdade, pouco existe a imaginar,
tudo pronto, nem encanto,
pouco existe pra sonhar.

* Você que está lendo esta poesia, que conceito tem da juventude de hoje?






sábado, 11 de outubro de 2008

Aqui

Ser feliz é um ato de excelência.
É estar de bem com a vida e olhar tudo à volta
com olhos de amor.
Perdoar os incorformados , que por isso querem o seu lugar.
Incentivar os derrotados e fazê-los conhecer o valor do sol.
Ser feliz é andar tranquilo com as águas de um lago, o voo macio do pássaro, a voz do vento, o tilintar da brisa nos cabelos em desalinho.
É ouvir uma música e transportar-se para um momento passado e dele apenas recordar com carinho, sem traumas ou insatisfação.
Ser feliz é descobrir que há alguém em algum lugar que pretende ser feliz com você.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Bonecas falam de infância





Que infância é essa?

Há pouco tempo as crianças não faziam parte ativa na vida dos adultos, eram tidas como adulto inacabado, sem voz, sem vontade. Hoje não. Nunca se falou tanto em infância e o adulto está preocupado com o seu momento e com a sua escolarização. A menina, deixou de só ser vista como a que se vestia de rosa, brincava de bonecas para gostar de jogos, de olimpíadas e fazer valer a sua vontade. Mesmo assim, a boneca ainda é o símbolo da infância feminina, porque ela representa a ternura e o protótipo de mãe que ela será um dia.

Retrato

"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" Cecília Meireles

Paisagem

Paisagem
Ieda