03 de fevereiro: professores de Educação Infantil-
Anos Iniciais reunidos numa sala. A oficina começa.
Um bebê faz parte do cenário, afinal a mãe-professora não teve com quem deixá-lo.
A oficineira inicia o seu momento de poesia:
declamando, interpretando. Aos poucos, vai
apresentando Vinícius de Moraes, Cecília Meireles,
Manuel Bandeira, Helena Kolody, Fernando Pessoa, bem como os seus heterônimos e uma poesia de sua autoria. Pede para que todos fechem
os olhos e vivenciem cada verso, cada estrofe. Lágrimas correm, é um momento de reflexão, de
saudade, de recordação de coisas que se foram e não voltam mais. A poesia mexe com os sentimentos,
faz uma reviravolta na emoção. Todos participam: dramatizam, riem, choram, correm, sentam, abraçam,
beijam, descobrem que o professor pode transmitir além do seu saber, muita emoção. O professor é gente
e como tal tem sangue nas veias, tem amor no coração.
As horas passam como o fio de água numa cachoeira: ligeiras. No final, a pedagoga Maria homenageia a docente com uma poesia escrita pela pedagoga Rosana: que emoção!!! Novamente choro, novamente lágrimas teimam em cair e todos descobrem que poesia além de ser um pingo de tinta em cada amanhecer
é vida, é luz, é movimento, é sobretudo Deus.
Elaine Oliveira
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