sábado, 27 de fevereiro de 2010
Mil e uma noites de amor - Pepeu Gomes
Que poesia sou eu?
De madrugada, sem sono,
flertando os planos mil
que chegam e não cabem
num só coração que bate...
continua batendo
e retirando a força
que pouco a pouco se
transforma em sono.
Que poesia sou eu?
Amanheço e me espreguiço
no sol de março que logo
cede a vez para a chuva do fim
do verão e me perco entre a emoção,
a solidão, a magia, a nostalgia,
que poesia sou eu?
Que poesia sou eu?
Estudo, pesquiso, leio,
me arrepio em cada verso da poesia,
em cada nota da música,
em cada pincelar no quadro de
Renoir.
Que poesia sou eu?
Que poesia sou eu?
Meu olhar se perde
na mata verdejante,
estonteante e eu giro,
grito ao mundo que estou
viva e que a vida é uma poesia.
Elaine Oliveira
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Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" Cecília Meireles
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" Cecília Meireles
Paisagem

Ieda
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