Que crianças são essas que vão à escola pela primeira vez?
Cheias de sonhos, mochila nova, material novo, pensando que escola é um pedaço do seu lar?
Que crianças são essas que não param no lugar: mexem a cabeça,
gritam, cantam, riem, caem, mas se levantam,porque a vida ainda
é criança e não pode parar.
Que crianças são essas que não sabem ler, mas contam "causos", compõem músicas, sabem do sol, da lua e estrelas e que na bandeja a vovó vai servir um delicioso brigadeiro?
Que professora vão encontrar?
Alegre, companheira, carinhosa,
ou cara fechada, indiferente,
agindo como adulto, sem lembrar
que um dia também foi uma criança?
Que crianças são essas?
Elaine Oliveira
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Mil e uma noites de amor - Pepeu Gomes
Que poesia sou eu?
De madrugada, sem sono,
flertando os planos mil
que chegam e não cabem
num só coração que bate...
continua batendo
e retirando a força
que pouco a pouco se
transforma em sono.
Que poesia sou eu?
Amanheço e me espreguiço
no sol de março que logo
cede a vez para a chuva do fim
do verão e me perco entre a emoção,
a solidão, a magia, a nostalgia,
que poesia sou eu?
Que poesia sou eu?
Estudo, pesquiso, leio,
me arrepio em cada verso da poesia,
em cada nota da música,
em cada pincelar no quadro de
Renoir.
Que poesia sou eu?
Que poesia sou eu?
Meu olhar se perde
na mata verdejante,
estonteante e eu giro,
grito ao mundo que estou
viva e que a vida é uma poesia.
Elaine Oliveira
Brasileirinho - Baby Consuelo
Vários caminhos percorridos: cidades lindas, floridas, arborizadas, pessoas, outras línguas, novas culturas.Nada igual ao Brasil. Como tão bem descreveu Gonçalves Dias, quando estava em exílio:
Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
em que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Amo o meu país: Brasil!!!
Elaine Oliveira
A nova visão do gestor no planejamento da escola
O Planejamento dá suporte e qualidade ao trabalho pedagógico. Toda escola precisa se planejar para poder cumprir com o currículo seja ele de conteúdo seja de festividades. Muito bem, agora eu pergunto: Como planejar ações para o futuro se o futuro é inserto? Uma alternativa será fazer um planejamento a curto prazo.
Será eficiente?
Será que um planejamento para um prazo muito curto pode gerar insegurança no gestor?
Sabemos que o professor planeja para a semana, logo o prazo do planejamento é curto e assim mesmo o professor tem autonomia para adequar caso surjam imprevistos, como foi o episódio da Gripe H1N1 que mobilizou todos os professores para que trabalhassem as ações de prevenção, contágio e novos hábitos.
Porém, o gestor foi pego de surpresa, assim como todos nós, porém a ele competia tomar decisões importantes e imediatas. Ele teve que agir mudando todo o curso do seu planejamento anual prorrogando o início das aulas após as férias de inverno em 15 dias. Esta ação trouxe inúmeros contratempos que ele não pôde visualizar justamente em razão da falta de planejamento diante desta situação emergencial. Esta ação abalou todo o caminhar do segundo semestre do ano letivo. Escolas tiveram que trabalhar durante todos os sábados até o final do semestre, outras ocuparam até o domingo. Feriados foram cancelados para substituir as aulas não dadas no período dos 15 dias de suspensão. Veja o transtorno que uma ação fora do planejamento pode ocasionar.
Quando não há planejamento fica-se à mercê dos efeitos da ação.
O professor até conseguiu encaixar o tema H1N1 no currículo de forma eficaz e se não fosse a parte burocrática do cumprimento dos dias letivos ele nem precisaria compensar porque o conteúdo foi adequado ao novo quadro. Diga-se de passagem, esta compensação foi totalmente antiprodutiva porque cansou os alunos, que a maioria não compareceu nas reposições, e cansou os professores. Este efeito antiprodutivo se deveu ao não planejamento e consequente improviso.
É certo que no século passado o improviso praticamente não existia. A rotina era uma constante na vida das pessoas bem como da escola e dos estudantes. Hoje a rotina deu lugar ao imediatismo. Tudo tem que acontecer agora, logo o planejamento também tem que evoluir e ter um caráter imediatista. Mas como juntar estas pontas antagônicas e colocá-las em prática?
Analisando dá para ter certeza que aquele planejamento para a escola da era industrial, onde todos marchavam com o mesmo pé para chegarem todos, alinhados, ao final da trajetória, não há mais espaço para ele. Também não podemos esquecer que neste modelo de educação o resultado só era comprovado no final do percurso. O aluno só constatava que não iria passar para a série seguinte no final do ano. Era somente nesta época que se tomava conhecimento que houve falhas.
Hoje já há processos avaliativos durante todo o percurso para que mudanças sejam efetuadas caso haja necessidade. Compete ao gestor transformar os dados da avaliação em informações e tomar novas atitudes com o objetivo de modificar o resultado obtido.
Hoje o planejamento realizado pelo gestor deve abranger todas as áreas que integram a escola, ou seja, desde os responsáveis pelo apoio (limpeza) até o Coordenador Pedagógico. É importante intersectar o planejamento das diferentes áreas.Todos devem integrar e ter participação ativa, pois como todos estão unidos por um ponto em comum, que é o de trabalhar na escola e ter contato com o aluno, todos devem participar na elaboração e na execução do planejamento.
As diversas medidas vistas por diferentes âmbitos tem muito mais chance de dar certo do que a observada por um único foco.
Nas escolas que trabalhei sempre tive o cuidado de fazer enquetes com os alunos sobre o que eles gostariam de mudar na escola. O resultado era surpreendente, pois elencavam problemas sob o ponto de vista que jamais enxergaríamos. Muitas vezes exigiam medidas tão simples e com resultados tão eficientes que era motivador fazer a enquete.
O que o gestor tem que saber é aonde quer chegar com o planejamento, quais são os objetivos que devem ser alcançados de uma maneira ampla dando autonomia para todos que trabalham na escola, afinal todos tem que ter a mesma meta a atingir.
Fonte: blog educar,já - Cybele Meyer
Será eficiente?
Será que um planejamento para um prazo muito curto pode gerar insegurança no gestor?
Sabemos que o professor planeja para a semana, logo o prazo do planejamento é curto e assim mesmo o professor tem autonomia para adequar caso surjam imprevistos, como foi o episódio da Gripe H1N1 que mobilizou todos os professores para que trabalhassem as ações de prevenção, contágio e novos hábitos.
Porém, o gestor foi pego de surpresa, assim como todos nós, porém a ele competia tomar decisões importantes e imediatas. Ele teve que agir mudando todo o curso do seu planejamento anual prorrogando o início das aulas após as férias de inverno em 15 dias. Esta ação trouxe inúmeros contratempos que ele não pôde visualizar justamente em razão da falta de planejamento diante desta situação emergencial. Esta ação abalou todo o caminhar do segundo semestre do ano letivo. Escolas tiveram que trabalhar durante todos os sábados até o final do semestre, outras ocuparam até o domingo. Feriados foram cancelados para substituir as aulas não dadas no período dos 15 dias de suspensão. Veja o transtorno que uma ação fora do planejamento pode ocasionar.
Quando não há planejamento fica-se à mercê dos efeitos da ação.
O professor até conseguiu encaixar o tema H1N1 no currículo de forma eficaz e se não fosse a parte burocrática do cumprimento dos dias letivos ele nem precisaria compensar porque o conteúdo foi adequado ao novo quadro. Diga-se de passagem, esta compensação foi totalmente antiprodutiva porque cansou os alunos, que a maioria não compareceu nas reposições, e cansou os professores. Este efeito antiprodutivo se deveu ao não planejamento e consequente improviso.
É certo que no século passado o improviso praticamente não existia. A rotina era uma constante na vida das pessoas bem como da escola e dos estudantes. Hoje a rotina deu lugar ao imediatismo. Tudo tem que acontecer agora, logo o planejamento também tem que evoluir e ter um caráter imediatista. Mas como juntar estas pontas antagônicas e colocá-las em prática?
Analisando dá para ter certeza que aquele planejamento para a escola da era industrial, onde todos marchavam com o mesmo pé para chegarem todos, alinhados, ao final da trajetória, não há mais espaço para ele. Também não podemos esquecer que neste modelo de educação o resultado só era comprovado no final do percurso. O aluno só constatava que não iria passar para a série seguinte no final do ano. Era somente nesta época que se tomava conhecimento que houve falhas.
Hoje já há processos avaliativos durante todo o percurso para que mudanças sejam efetuadas caso haja necessidade. Compete ao gestor transformar os dados da avaliação em informações e tomar novas atitudes com o objetivo de modificar o resultado obtido.
Hoje o planejamento realizado pelo gestor deve abranger todas as áreas que integram a escola, ou seja, desde os responsáveis pelo apoio (limpeza) até o Coordenador Pedagógico. É importante intersectar o planejamento das diferentes áreas.Todos devem integrar e ter participação ativa, pois como todos estão unidos por um ponto em comum, que é o de trabalhar na escola e ter contato com o aluno, todos devem participar na elaboração e na execução do planejamento.
As diversas medidas vistas por diferentes âmbitos tem muito mais chance de dar certo do que a observada por um único foco.
Nas escolas que trabalhei sempre tive o cuidado de fazer enquetes com os alunos sobre o que eles gostariam de mudar na escola. O resultado era surpreendente, pois elencavam problemas sob o ponto de vista que jamais enxergaríamos. Muitas vezes exigiam medidas tão simples e com resultados tão eficientes que era motivador fazer a enquete.
O que o gestor tem que saber é aonde quer chegar com o planejamento, quais são os objetivos que devem ser alcançados de uma maneira ampla dando autonomia para todos que trabalham na escola, afinal todos tem que ter a mesma meta a atingir.
Fonte: blog educar,já - Cybele Meyer
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Aniversário
Hoje foi a comemoração do nosso aniversário: Elaine, Patty, Zulminha e Elza. As pessoas que amamos e nos amam foram para dividir conosco a satisfação e o prazer de estarmos vivas.
Local: um café colonial. Vários sabores se misturaram, fotos, clicks mágicos, poses, risadas e doces abraços.
A vida precisa ser comemorada sempre, não apenas em dias de festa.
Elaine Oliveira
Local: um café colonial. Vários sabores se misturaram, fotos, clicks mágicos, poses, risadas e doces abraços.
A vida precisa ser comemorada sempre, não apenas em dias de festa.
Elaine Oliveira
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Charles Chaplin - o dom do riso
Frases que não morrem jamais e devem ser praticadas em nosso dia a dia.
Elaine Oliveira
Saber viver
Cora Coralina
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar.
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
When love takes over- David Guetta
Cabelos ao vento...carro deslizando na estrada da emoção. Rádio ligado: When love takes over. Tudo de bom.
Leio nas entrelinhas do momento: felicidade ao encontro. Uau!!! O coração bate a mil, estou de volta ao mundo das pessoas que almejam viver e desfrutar a amizade, o amor, viagens, novos horizontes.
Obrigada meu Deus pelo dom da vida.
Elaine Oliveira
Águas de Março - Elis Regina
Março está chegando, verão quase na despedida e aquele arrepio já se percebe pelo ar. Gostava tanto do verão: corpo dourado, passarinhos cantando, soltos, leves...agora, entretando, depois de morar nos USA por dois anos, acostumei com o frio, com a neve e sinto mais disposição e vontade de dormir.
O tempo está correndo, não conseguimos retê-lo com nossas mãos...já passou o Natal, a entrada de ano, o Carnaval e estamos aguardando a Páscoa. Que sentido tem essa data às pessoas religiosas? A ressurreição de Jesus Cristo. Quando chega, as pessoas se preocupam com bens materiais: chocolates, comércio, presentes, mas e o sentido, a essência onde fica escondida?
Que nesta Páscoa possamos analisar o ser humano que somos e refletir sobre a nossa obra, o que estamos deixando de bom às outras pessoas aqui na terra. Se Jesus ressuscitou nos dando a esperança da vida eterna, o que efetivamente estamos realizando para merecer esse desvelo e amor.
As águas de março estão chegando, que elas possam lavar a nossa alma e purificar o nosso coração.
Feliz Páscoa!
Elaine
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O que existe de bom em mim?
Não vivo o presente...estou sempre pensando no que vai acontecer e poucas vezes me lembro do passado. Coisas de aquariana? Sei lá...
Na escola, quando minha mãe era chamada para uma conversa, a tônica era sempre a mesma: a Elaine é um mimo: educada, responsável, mas vive no mundo da lua, não presta atenção às aulas.
Minha mãe voltava triste, decepcionada e lá vinha sermão, porque o estudo sempre foi o tema principal de minha casa. Mas sempre passava de ano em todas as matérias, logicamente com notas altíssimas em Língua Portuguesa.
Enquanto os professores ministravam suas aulas, eu criava poesias, textos os mais inusitados, todavia eles não entendiam.
Sou muito carinhosa e verdadeira, quando não gosto de alguém fico de longe, não atrapalho, mas evito. Entretanto, se essa pessoa precisar de mim sempre estou pronta a atendê-la.
Amo Deus, amo a vida, amo a natureza, amo o ser humano , amo a minha família.
Sou feliz demais por estar viva e gostaria muito que ficasse um pouco de mim nas pessoas que conheci, nos lugares que passeei, nas obras que realizei.
Elaine Oliveira
Na escola, quando minha mãe era chamada para uma conversa, a tônica era sempre a mesma: a Elaine é um mimo: educada, responsável, mas vive no mundo da lua, não presta atenção às aulas.
Minha mãe voltava triste, decepcionada e lá vinha sermão, porque o estudo sempre foi o tema principal de minha casa. Mas sempre passava de ano em todas as matérias, logicamente com notas altíssimas em Língua Portuguesa.
Enquanto os professores ministravam suas aulas, eu criava poesias, textos os mais inusitados, todavia eles não entendiam.
Sou muito carinhosa e verdadeira, quando não gosto de alguém fico de longe, não atrapalho, mas evito. Entretanto, se essa pessoa precisar de mim sempre estou pronta a atendê-la.
Amo Deus, amo a vida, amo a natureza, amo o ser humano , amo a minha família.
Sou feliz demais por estar viva e gostaria muito que ficasse um pouco de mim nas pessoas que conheci, nos lugares que passeei, nas obras que realizei.
Elaine Oliveira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A casa da minha infância
Simples, mas logo na entrada, um belo jardim enchia os olhos de felicidade, sem contar que pela janela um cheirinho delicioso de pão feito na hora com manteiga derretendo aguçava o paladar. Na cozinha, uma mulher pequena e linda não parava um só instante, aqui e ali, com a sua lida diária para manter a casa em ordem.
No fundo, um abacateiro era um bom ouvinte. Assistia a risos e lágrimas, poesias declamadas ao luar, de vez em quando a conjugação do verbo amar. Quando chegava às três horas aquela voz suave, mas firme chamava: " filha, o café está pronto". Acordava dos meus eternos sonhos e subia os dezesseis graus aos pulos, tão certa estava da delícia que se encontrava na mesa.
Hoje, já não existe aquela sensação de alegria, a casa não está mais completa, falta ela, a mãe que fazia um ovo virar um banquete. Mesmo assim, a saudade é um sentimento que me faz crer que a minha infância foi uma época intensa e repleta de amor.
Elaine Oliveira
Mais uma despedida
Brisa leve desalinha os cabelos e
faz os pensamentos se perderem no ar.
O dia amanheceu condizente ao estado de espírito: desolado,sem sol, sem vida, sem
alegria.
Mais uma vez você se vai deixando em meu coração um vazio indescritível. As perguntas começam a tomar forma e as respostas não satisfazem.
A vida continua com a esperança de um retorno breve, momentos de amor, de planos e sonhos , mesmo sabendo que depois tudo se esvai e a solidão novamente habita um coração apaixonado.
Elaine Oliveira
faz os pensamentos se perderem no ar.
O dia amanheceu condizente ao estado de espírito: desolado,sem sol, sem vida, sem
alegria.
Mais uma vez você se vai deixando em meu coração um vazio indescritível. As perguntas começam a tomar forma e as respostas não satisfazem.
A vida continua com a esperança de um retorno breve, momentos de amor, de planos e sonhos , mesmo sabendo que depois tudo se esvai e a solidão novamente habita um coração apaixonado.
Elaine Oliveira
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O que tem por trás do olhar do Professor?
Um cantor, que canta e encanta com canções
mostrando a magia da vida.
Um compositor que inventa, tenta, sai do
comum e deixa a sala com um tom de alegria.
Uma costureira que costura a inocência, o sonho,
a fantasia, faz um vestido lindo e envolve de anjo cada criança.
Um artesão que esculpe cada talento e transforma em dom.
Um engenheiro habilidoso que constrói peça por peça
transformando os conteúdos num edifício chamado saber.
Um contador de histórias que traz para a sala príncipes,
pincesas, bruxas, cenário encantado e transforma vidas
tristes, monótonas e cinzentas em esperança, forma e
paixão.
Um poeta que faz dos versos raios de sol, da pedra fria um
anzol e ensina a pescar e ensina a viver.
Elaine Oliveira
mostrando a magia da vida.
Um compositor que inventa, tenta, sai do
comum e deixa a sala com um tom de alegria.
Uma costureira que costura a inocência, o sonho,
a fantasia, faz um vestido lindo e envolve de anjo cada criança.
Um artesão que esculpe cada talento e transforma em dom.
Um engenheiro habilidoso que constrói peça por peça
transformando os conteúdos num edifício chamado saber.
Um contador de histórias que traz para a sala príncipes,
pincesas, bruxas, cenário encantado e transforma vidas
tristes, monótonas e cinzentas em esperança, forma e
paixão.
Um poeta que faz dos versos raios de sol, da pedra fria um
anzol e ensina a pescar e ensina a viver.
Elaine Oliveira
O que ficou de mim em meus alunos?
Talvez...a voz serena, meio mãe, meio avó, meio madrinha,
nunca gritos,,,
O jeito de ouvir, mais que falar,de procurar entender
as mais inusitadas manifestações de revolta e
por isso mesmo saber lidar com a diversidade tão bem.
As mãos que sabiam retirar a mais recôndita tristeza e
mostrar o sol, mesmo lá fora os pingos de chuva teimando em cair...
Os olhos que viam além das aparências e encontravam beleza
no forte, no fraco, no ligeiro em aprendizagem, no mais vagaroso,
na criança tímida, na comunicativa, nos olhos puxados, nos olhos
azuis, nos cabelos crespos, nos lisinhos, no rebelde, no manso.
Será que ficou a palavra, o estímulo, a descoberta de dons que nem eles mesmos sabiam ter?
Ou ficou o silêncio no momento que eles criavam: desenhavam, escreviam, liam, pesquisavam,
enchiam de vida as escolas em que trabalhei?
O que ficou de mim em meus alunos?
Elaine Oliveira
nunca gritos,,,
O jeito de ouvir, mais que falar,de procurar entender
as mais inusitadas manifestações de revolta e
por isso mesmo saber lidar com a diversidade tão bem.
As mãos que sabiam retirar a mais recôndita tristeza e
mostrar o sol, mesmo lá fora os pingos de chuva teimando em cair...
Os olhos que viam além das aparências e encontravam beleza
no forte, no fraco, no ligeiro em aprendizagem, no mais vagaroso,
na criança tímida, na comunicativa, nos olhos puxados, nos olhos
azuis, nos cabelos crespos, nos lisinhos, no rebelde, no manso.
Será que ficou a palavra, o estímulo, a descoberta de dons que nem eles mesmos sabiam ter?
Ou ficou o silêncio no momento que eles criavam: desenhavam, escreviam, liam, pesquisavam,
enchiam de vida as escolas em que trabalhei?
O que ficou de mim em meus alunos?
Elaine Oliveira
Não custa nada tentar
Ser romântico enquanto há guerra ao lado...
Ser poeta enquanto há sangue pelo caminho...
Ser sensível enquanto o menino vende bala no sinal...
Ser humano enquanto há desvio de dinheiro
Ali mesmo, não muito distante...
Ser positivo enquanto há o negativo
nas palavras, nos atos, na falta de vontade.
Ser carinhoso enquanto não há mais sorriso,
conversa no portão...
nem brincadeira de criança na calçada...
Ser motivador enquanto há desgraça, desavença,
pai odiando filho, filho odiando pai...
Ser professor enquanto o aluno concorre
a todo momento, pelo saber, pelo espaço,
Ser escritor, diante de tanta miséria,
falta de oportunidade, desamor nos corações...
Por que não( int )...
Afinal, por que tantos já morreram pela pátria,
Porque acreditaram em seus ideais, em suas virtudes,
na convicção da existência.
Muitos desanimaram...
Mas a vida é assim mesmo...
Outros poetas, seresteiros, escritores, professores, diretores, artistas continuarão a caminhada...
Porque apesar dos pesares
Para que a vida continue nas gerações vindouras
Há necessidade de versos, de música, de arte,
Há necessidade da beleza que vem da alma, do coração
Que passa através das mãos para o mundo.
Nunca esqueça que cada um
Nasceu com o dom de ser feliz!!!
Elaine Oliveira
Let it be - Deixe estar ( Beatles )
Let It Be Deixa Estar
When i find myself in times of trouble Quando eu me encontro em tempos difíceis
Mother mary comes to me Mãe Maria vem pra mim
Speaking words of wisdom, let it be. Falando palavras de sabedoria, deixa estar
And in my hour of darkness E nas minhas horas de escuridão
She is standing right in front of me Ela está em pé bem na minha frente
Speaking words of wisdom, let it be. Falando palavras de sabedoria, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Whisper words of wisdom, let it be. Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.
And when the broken hearted people E quando as pessoas de coração partido
Living in the world agree, Morando no mundo concordarem,
There will be an answer, let it be. Haverá uma resposta, deixa estar.
For though they may be parted there is Pois embora possam estar separados há
Still a chance that they will see Ainda uma chance que eles verão
There will be an answer, let it be. Haverá uma resposta, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
There will be an answer, let it be. Haverá uma resposta, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Whisper words of wisdom, let it be. Sussurrando palavras de sabedoria, deixe estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
There will be an answer, let it be. Haverá uma resposta, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
There will be an answer, let it be. Haverá uma resposta, deixa estar.
And when the night is cloudy, E quando a noite está nublada,
There is still a light that shines on me, Há ainda uma luz que brilha em mim,
Shine on until tomorrow, let it be. Brilha até a manhã, deixa estar.
I wake up to the sound of music Eu acordo ao som da música
Mother mary comes to me Mãe Mary vem para mim
There will be no sorrow, let it be. Não haverá tristeza, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
There will be no sorrow, let it be. Não haverá tristeza, deixa estar.
Let it be, let it be, Deixa estar, deixa estar.
Let it be, let it be. Deixa estar, deixa estar.
Whisper words of wisdom, let it be. Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Dinâmica
Estrada grupal
Objetivo:
Facilitar o conhecimento entre os participantes de um grupo;
Resolver situações-problema e desafios matemáticos.
Procedimentos:
1) Distribuir a cada participante uma peça de um quebra-cabeça que, montado, formaria a imagem de uma estrada;
2) Algumas peças possuem no verso uma pergunta, e outras, uma resposta. Na relação entre a pergunta e a resposta as peças se encaixam;
3) Os participantes devem procurar, entre todos os outros participantes, a peça que irá completar a sua parte do quebra-cabeça;
4) Formarão, então, duplas para falarem e discutirem o que sugerem os seus desafios;
5) As duplas apresentam para o grupo, comentando sobre a pergunta e a resposta;
6) Após as apresentações, o grupo é convidado a formar, com as peças já em dupla, o quebra-cabeça da estrada;
7) Com a estrada construída, abrir para discussões e comentários no grupo;
8) Fechamento da dinâmica.
Brincando com a Matemática
O professor organizará a competição, formando um número de equipes de acordo com o número de colunas de carteiras existentes na sala de aula. Os alunos estarão de pé, ao lado de suas carteiras. O professor anunciará, em voz alta, uma operação matemática cujo resultado final seja um número que só tenha um algarismo.
Exemplo: 3x5-12=?
Os alunos, em grupo, resolvem mentalmente a expressão e agrupam-se em círculo, na frente de sua coluna, dando os braços entre si, de acordo com o resultado (no exemplo acima devem participar apenas três alunos). Sairá vencedora a equipe que responder corretamente a expressão matemática, no menor tempo possível.
Fonte: SILVA, Elizabeth. “Recreação com jogos de matemática”. Rio de Janeiro: Sprint, 2001, p. 24.
O lúdico como motivação nas aulas de Matemática
As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
Caminhos de aprendizagem
Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que brinca.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.
Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e espontâneos, apresentam impregnados de noções matemáticas que são simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo.
O desenvolvimento do projeto Matemática e ludicidade buscou envolver os educandos nas brincadeiras, jogos e desafios apresentados e construídos. Os vários conteúdos matemáticos trabalhados de forma lúdica e prazerosa com os alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries) do Colégio Municipal Aurelino José de Oliveira (Candiba, BA) tiveram grande relevância. Os alunos perceberam que é possível aprender Matemática de forma lúdica, recreativa e divertida, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados, bem como contribuindo para o aumento da criatividade, criticidade e inventividade no ensino da Matemática.
Sandra Alves de Oliveira,
pedagoga e especialista em Matemática e Estatística,
professora no Departamento de Educação
de Guanambi, BA, Uneb.
Endereço eletrônico: soliveira4@hotmail.com
Artigo publicado na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 5.
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
Caminhos de aprendizagem
Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que brinca.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.
Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e espontâneos, apresentam impregnados de noções matemáticas que são simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo.
O desenvolvimento do projeto Matemática e ludicidade buscou envolver os educandos nas brincadeiras, jogos e desafios apresentados e construídos. Os vários conteúdos matemáticos trabalhados de forma lúdica e prazerosa com os alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries) do Colégio Municipal Aurelino José de Oliveira (Candiba, BA) tiveram grande relevância. Os alunos perceberam que é possível aprender Matemática de forma lúdica, recreativa e divertida, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados, bem como contribuindo para o aumento da criatividade, criticidade e inventividade no ensino da Matemática.
Sandra Alves de Oliveira,
pedagoga e especialista em Matemática e Estatística,
professora no Departamento de Educação
de Guanambi, BA, Uneb.
Endereço eletrônico: soliveira4@hotmail.com
Artigo publicado na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 5.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Pela lente da emoção
Uma casa...
um abacateiro...
pássaros, asas de borboleta,
uma cadeira, um sonho,
uma emoção.
Adolescente...
quanta alma em cada pensamento
que voava ligeiro e
fazia bater o coração.
Hoje...agora...
já não posso sonhar os mesmos sonhos
que ficaram plantados no jardim da lembrança.
Outros pássaros, nem abacateiro, nem cadeira,
tudo novo, algumas reformas, a casa é outra,
mas no fundo, bem no fundo
através da saudade
posso rever tudo o que ficou
guardado no meu coração.
Elaine Oliveira
um abacateiro...
pássaros, asas de borboleta,
uma cadeira, um sonho,
uma emoção.
Adolescente...
quanta alma em cada pensamento
que voava ligeiro e
fazia bater o coração.
Hoje...agora...
já não posso sonhar os mesmos sonhos
que ficaram plantados no jardim da lembrança.
Outros pássaros, nem abacateiro, nem cadeira,
tudo novo, algumas reformas, a casa é outra,
mas no fundo, bem no fundo
através da saudade
posso rever tudo o que ficou
guardado no meu coração.
Elaine Oliveira
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Amigos queridos
Quando se tem amigos a vida fica mais suave. É gostoso ter alguém para desabafar, para dividir o que nos incomoda e o que nos faz contentes.
Para todos os meus amigos um Feliz Domingo!
Que Deus esteja cuidando de cada pensamento
e de cada passo de vocês.
Abraços da Elaine
Para todos os meus amigos um Feliz Domingo!
Que Deus esteja cuidando de cada pensamento
e de cada passo de vocês.
Abraços da Elaine
Para a sua honra e glória
Amanheceu...
O sol em fios de ouro
penetra as árvores
e reflete magia aos
olhos dos caminhantes.
Eu sozinha,
um senhor com um cachorro ao lado,
outros cachorros com a passagem deste
fazem festa, num eco de euforia.
Uma brisa leve faz do dia
quente e ensolarado
uma promessa de bons momentos
do retorno da alegria.
Vou à panificadora,
algumas pessoas esperam
na fila e conversam
coisas do dia a dia.
Enquanto conversam
observo à volta e agradeço
a Deus pela alegria de
estar viva mais um dia!
Elaine Oliveira
O sol em fios de ouro
penetra as árvores
e reflete magia aos
olhos dos caminhantes.
Eu sozinha,
um senhor com um cachorro ao lado,
outros cachorros com a passagem deste
fazem festa, num eco de euforia.
Volta o silêncio...
Entrecortado vez por outra pelo barulho
das asas das pombas que pipocam no ar
felizes pelo alimento encontrado.Uma brisa leve faz do dia
quente e ensolarado
uma promessa de bons momentos
do retorno da alegria.
Vou à panificadora,
algumas pessoas esperam
na fila e conversam
coisas do dia a dia.
Enquanto conversam
observo à volta e agradeço
a Deus pela alegria de
estar viva mais um dia!
Elaine Oliveira
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Luzes de nós
Enquanto ouço palavras,
o vento leva minha essência
e flutua pelas mais recônditas
paisagens e sítios.
Enquanto os meus olhos
perpassam as infinitas matizes
das flores e delas retira
força divina, a minha esperança
retorna ao coração.
Enquanto ouço música,
a minha alma se esvai
pelo campo das recordações,
gira, salta, dança e cai
no verdejante tapete das emoções.
Enquanto sonho,
a minha luz existe, mesmo que
em pequena chama,
e clama, e sobe aos céus
em forma de oração.
(Elaine Oliveira)
E por falar em Poesia: Tijucas do Sul
03 de fevereiro: professores de Educação Infantil-
Anos Iniciais reunidos numa sala. A oficina começa.
Um bebê faz parte do cenário, afinal a mãe-professora não teve com quem deixá-lo.
A oficineira inicia o seu momento de poesia:
declamando, interpretando. Aos poucos, vai
apresentando Vinícius de Moraes, Cecília Meireles,
Manuel Bandeira, Helena Kolody, Fernando Pessoa, bem como os seus heterônimos e uma poesia de sua autoria. Pede para que todos fechem
os olhos e vivenciem cada verso, cada estrofe. Lágrimas correm, é um momento de reflexão, de
saudade, de recordação de coisas que se foram e não voltam mais. A poesia mexe com os sentimentos,
faz uma reviravolta na emoção. Todos participam: dramatizam, riem, choram, correm, sentam, abraçam,
beijam, descobrem que o professor pode transmitir além do seu saber, muita emoção. O professor é gente
e como tal tem sangue nas veias, tem amor no coração.
As horas passam como o fio de água numa cachoeira: ligeiras. No final, a pedagoga Maria homenageia a docente com uma poesia escrita pela pedagoga Rosana: que emoção!!! Novamente choro, novamente lágrimas teimam em cair e todos descobrem que poesia além de ser um pingo de tinta em cada amanhecer
é vida, é luz, é movimento, é sobretudo Deus.
Elaine Oliveira
Anos Iniciais reunidos numa sala. A oficina começa.
Um bebê faz parte do cenário, afinal a mãe-professora não teve com quem deixá-lo.
A oficineira inicia o seu momento de poesia:
declamando, interpretando. Aos poucos, vai
apresentando Vinícius de Moraes, Cecília Meireles,
Manuel Bandeira, Helena Kolody, Fernando Pessoa, bem como os seus heterônimos e uma poesia de sua autoria. Pede para que todos fechem
os olhos e vivenciem cada verso, cada estrofe. Lágrimas correm, é um momento de reflexão, de
saudade, de recordação de coisas que se foram e não voltam mais. A poesia mexe com os sentimentos,
faz uma reviravolta na emoção. Todos participam: dramatizam, riem, choram, correm, sentam, abraçam,
beijam, descobrem que o professor pode transmitir além do seu saber, muita emoção. O professor é gente
e como tal tem sangue nas veias, tem amor no coração.
As horas passam como o fio de água numa cachoeira: ligeiras. No final, a pedagoga Maria homenageia a docente com uma poesia escrita pela pedagoga Rosana: que emoção!!! Novamente choro, novamente lágrimas teimam em cair e todos descobrem que poesia além de ser um pingo de tinta em cada amanhecer
é vida, é luz, é movimento, é sobretudo Deus.
Elaine Oliveira
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Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" Cecília Meireles
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" Cecília Meireles
Paisagem

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